Olá!
Desta vez decidi fazer um post sobre ténis, um desporto que tenho acompanhado muito nos últimos tempos, e mais particularmente sobre a jovem portuguesa Michelle de Brito.
Introduzindo a jogadora, Michelle (Micaela) Larcher de Brito nasceu a 29 de Janeiro de 1993 em Lisboa. É filha de pai português (nascido em Angola) e mãe sul africana.
Com apenas 9 anos foi para a Nick Bollettieri Tennis Academy na Florida para ser treinada por um dos maiores treinadores até final de 2007, quando começou a ser treinada pelo seu pai, António.
Com apenas 16 anos Michelle já é a Melhor Jogadora Portuguesa de todos os tempos, a 1ª portuguesa a integrar o quadro principal de um Grand Slam e é considerada uma grande promessa do ténis Mundial.
Para quem quiser ver a Michelle a jogar:
Há dois dias atrás Michelle jogou com Aravane Rezai (uma espécie de francesa) no torneio Roland Garros e perdeu pelos parciais 7-6 6-2. Este jogou ficou marcado pelos gritos da jovem jogadora portuguesa.
Aravane Rezai quando estava a perder resolveu queixar-se dos gritos da Michelle à supervisora de jogo e ao árbitro do encontro. Michelle foi respondendo que "Se fosse a Sharapova também lhe pedia para se calar?" ou "Ela só se queixa quando esta a perder".
O que é facto é que as queixas da **** (qualquer palavra que queiram serve lol) desconcentraram a Michelle que começou a perder a partir dessa altura. De referir que a francesa já tinha jogado com a Michelle e na altura não se queixou porque ganhou facilmente, agora veio-se queixar porque? só pode ser porque tava a perder não é? em vez de se queixar devia era ter-se esforçado mais. E não só se queixou como começou a imitar os gritos da Michelle e a gozar sempre que ela fazia uma dupla-falta (algo que a Michelle tem de ver se começa a melhorar, para mim é o único ponto fraco dela). Era mesmo insuportavel a Rezai.
E os franceses ainda a assobiaram no final do jogo, hão-de a aplaudir po ano!
É um facto que os gritos dela são muito alto e muito longos, mas as jogadoras não se incomodam com isso, ela ja jogou muitos jogos assim e so agora é que esta se resolveu queixar...
Fica aqui então um video onde acho que a Michelle grita MESMO muito (de notar-se que estava no final do jogo e ela já estav muito cansada por isso grita mais):
Curiosidades: Numa recente entrevista Michelle referiu que o seu sonho é dar um jogo de exibição num estádio de futebol. Perguntaram onde e disse no Estádio do Sport Lisboa e Benfica.
Os seus jogadores preferidos são Monica Seles, Martina Hingis e Rafael Nadal.
É pena que as pessoas agora só falem dela pelos gritos e não pelo IMENSO talento que tem...
Por isso Michelle...GRITA CADA VEZ MAIS ALTO!!!!
domingo, 31 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Festival Eurovisão - Final
No passado sábado, dia 16 de Maio foi a final do festival eurovisão da canção 2009 em Moscovo.
Eu gostei bastante da prestação portuguesa, acho que estiveram mesmo muito bem. Para além da nossa música gosto bastante da música da Islândia (na qual votei).
Aqui está então a actuação portuguesa e a actuação da Noruega (vencedores desta edição do festival) :
(Comentários do Reino Unido)
Quais eram as vossas músicas preferidas? E...gostaram do festival?
Eu gostei bastante da prestação portuguesa, acho que estiveram mesmo muito bem. Para além da nossa música gosto bastante da música da Islândia (na qual votei).
Aqui está então a actuação portuguesa e a actuação da Noruega (vencedores desta edição do festival) :
(Comentários do Reino Unido)
Quais eram as vossas músicas preferidas? E...gostaram do festival?
domingo, 3 de maio de 2009
Uma viagem, vários destinos - capítulo V
-"Kiko, tens noção das horas? Estamos atrasadíssimos!"
-"Eu sei, eu sei! Desculpa!" - respondeu enquanto acabava de meter a mala da Alice na bagageira do táxi e se sentavam os dois no seu interior.
Fizeram o check-in e dirigiram-se apressadamente para a sala de embarque. Quando ainda estavam na zona "Free-shop" ouviram uma voz feminina:
-"Última chamada, voo 746 de Lisboa para Luxemburgo, porta 10!" - que voltou a repetir o anúncio.
Olharam um para o outro de olhos arregalados. O Kiko agarrou na mão da amiga e correram a toda a velocidade em direcção à porta de embarque.
A funcionária disse para se apressarem que o autocarro que iria levar os últimos passageiros estava prestes a sair.
Desceram as escadas apressadamente, o autocarro já tinha fechado as portas e estava arrancar.
Quando os avistou, o motorista travou e abriu as portas de trás. O Francisco entrou primeiro e ainda de mãos dadas com a amiga, puxou a Alice para junto de si. Assim que a Alice entrou, o motorista fechou a porta e arrancou. O impulso projetou a Alice, que ainda não tivera tempo para se agarrar, contra o Kiko, ficando os seus rostos a centímetros de distância, situação que parecia vir-se a repetir com frequência nos últimos meses, pensou Francisco.
A respiração de ambos estava acelerada. A Alice não sabia dizer se era exclusivamente da corrida ou da proximidade. Com a adrenalina a percorrer o seu corpo, o impulso de o beijar era forte, mas o medo e o nervosismo de não ser correspondida apoderaram-se de si contra a sua vontade, que involuntariamente começou a rir, precisamente no momento em que o Kiko tinha ganho coragem para lhe mostrar o que verdadeiramente sentia por ela, para além da amizade que os unia.
O Francisco começou a rir-se também. A mão que segurava a cintura de Alice aliviou a pressão e esta, que tinha ambas as mãos no peito do amigo, afastou-se um pouco e segurou o poste do autocarro. O ambiente ficou mais leve.
Entraram no avião e quando se dirigiam para os seus lugares avistaram os amigos, que lhes acenaram e apontaram para o relógio abanando a cabeça. A Alice apontou para o Kiko que se riu e encolheu os ombros.
Sentados junto a uma das janelas do lado direito do avião, a conversa entre os dois amigos era escassa e a tensão e energia que os envolvia tinha voltado aumentar.
Aquele impasse entre os dois era bastante incomodativo, ambos inibidos de dar o primeiro passo, inseguros apesar do instinto lhes dizer o contrário. Para se libertar momentaneamente daquela tensão, a Alice levantou-se dizendo que ia à casa-de-banho.
O Francisco ficou a vê-la, enquanto ela esperava que alguma ficasse livre.
Encostada à parede e embrenhada nos seus pensamentos sentiu umas mão envolverem a sua cintura e virou-se, tendo apenas tempo de vislumbrar a cara do Francisco, antes de sentir a mão deste apoiar-lhe o rosto, fechar os olhos e sentir a pressão dos seus lábios, contra os seus.
Envolvidos num beijo profundo, há muito desejado e reprimido, todas as suas inseguranças e inibições se perderam. Naquele momento, a 9000 metros de altitude, apenas os dois existiam. Sentiram a porta da casa-de-banho abrir-se e a pessoa que lá estava sair.
Conduzida por Kiko, desapareceram os dois para o seu interior, ignorando o mundo exterior.
Boquiaberta, a Carla dirigiu-se ao lugar da Teresa e do Zack.
-"Não vão acreditar no que é que eu acabei de ver ao sair da casa-de-banho!" - disse entusiasmada.
-"Eu sei, eu sei! Desculpa!" - respondeu enquanto acabava de meter a mala da Alice na bagageira do táxi e se sentavam os dois no seu interior.
Fizeram o check-in e dirigiram-se apressadamente para a sala de embarque. Quando ainda estavam na zona "Free-shop" ouviram uma voz feminina:
-"Última chamada, voo 746 de Lisboa para Luxemburgo, porta 10!" - que voltou a repetir o anúncio.
Olharam um para o outro de olhos arregalados. O Kiko agarrou na mão da amiga e correram a toda a velocidade em direcção à porta de embarque.
A funcionária disse para se apressarem que o autocarro que iria levar os últimos passageiros estava prestes a sair.
Desceram as escadas apressadamente, o autocarro já tinha fechado as portas e estava arrancar.
Quando os avistou, o motorista travou e abriu as portas de trás. O Francisco entrou primeiro e ainda de mãos dadas com a amiga, puxou a Alice para junto de si. Assim que a Alice entrou, o motorista fechou a porta e arrancou. O impulso projetou a Alice, que ainda não tivera tempo para se agarrar, contra o Kiko, ficando os seus rostos a centímetros de distância, situação que parecia vir-se a repetir com frequência nos últimos meses, pensou Francisco.
A respiração de ambos estava acelerada. A Alice não sabia dizer se era exclusivamente da corrida ou da proximidade. Com a adrenalina a percorrer o seu corpo, o impulso de o beijar era forte, mas o medo e o nervosismo de não ser correspondida apoderaram-se de si contra a sua vontade, que involuntariamente começou a rir, precisamente no momento em que o Kiko tinha ganho coragem para lhe mostrar o que verdadeiramente sentia por ela, para além da amizade que os unia.
O Francisco começou a rir-se também. A mão que segurava a cintura de Alice aliviou a pressão e esta, que tinha ambas as mãos no peito do amigo, afastou-se um pouco e segurou o poste do autocarro. O ambiente ficou mais leve.
Entraram no avião e quando se dirigiam para os seus lugares avistaram os amigos, que lhes acenaram e apontaram para o relógio abanando a cabeça. A Alice apontou para o Kiko que se riu e encolheu os ombros.
Sentados junto a uma das janelas do lado direito do avião, a conversa entre os dois amigos era escassa e a tensão e energia que os envolvia tinha voltado aumentar.
Aquele impasse entre os dois era bastante incomodativo, ambos inibidos de dar o primeiro passo, inseguros apesar do instinto lhes dizer o contrário. Para se libertar momentaneamente daquela tensão, a Alice levantou-se dizendo que ia à casa-de-banho.
O Francisco ficou a vê-la, enquanto ela esperava que alguma ficasse livre.
Encostada à parede e embrenhada nos seus pensamentos sentiu umas mão envolverem a sua cintura e virou-se, tendo apenas tempo de vislumbrar a cara do Francisco, antes de sentir a mão deste apoiar-lhe o rosto, fechar os olhos e sentir a pressão dos seus lábios, contra os seus.
Envolvidos num beijo profundo, há muito desejado e reprimido, todas as suas inseguranças e inibições se perderam. Naquele momento, a 9000 metros de altitude, apenas os dois existiam. Sentiram a porta da casa-de-banho abrir-se e a pessoa que lá estava sair.
Conduzida por Kiko, desapareceram os dois para o seu interior, ignorando o mundo exterior.
Boquiaberta, a Carla dirigiu-se ao lugar da Teresa e do Zack.
-"Não vão acreditar no que é que eu acabei de ver ao sair da casa-de-banho!" - disse entusiasmada.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Uma viagem, vários destinos - capítulo IV
Os cinco amigos reuniram-se ao jantar no apartamento do Francisco. Combinavam-se os últimos pormenores antes da compra dos bilhetes do Interrail. Tinham-se decidido pelo bilhete Interrail One Country Pass para os Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo, conhecidos como Benelux. Seriam oito dias, um para visitar Luxemburgo, três para conhecerem a Bélgica e quatro para a Holanda.
-"Portanto, já temos mais ou menos definido o que vamos fazer cada dia, temos os horários dos comboios e as reservas nos albergues. O parque de campismo ainda temos de ver se precisamos de reservar e já temos a reserva do avião de Lisboa para o Aeroporto de Luxemburgo dia quinze de Agosto às sete da manhã" - disse Zack.
-"Sim, e o voo de volta também. Falta-nos é comprar os bilhetes do interrail. Faltam dois meses, portanto já os podemos comprar" - continuou a Alice.
-"Exacto, e não se esqueçam que na Holanda, o Vítor junta-se a nós." - disse a Carla.
-"E levamos três tendas, uma nossa, outra tua, Carla e outra do Francisco" - disse a Teresa.
-"Ah! Esqueci-me de vos dizer, eu aluguei um filme, o "Before Sunrise", que dizem que é muito bom, e apesar de não irmos visitar os países que mostram no filme, acho que é uma boa inspiração para a nossa viagem, Querem ver depois do jantar?"
-"Kiko, eu adorava, mas o Zack e eu temos banco hoje. A seguir ao jantar temos de ir para o hospital. Desculpa..."
-"Eu acho uma óptima ideia..." - disse a Alice, sorrindo-lhe docemente.
-"Não me leves a mal, mas eu já vi o filme, e posso assegura-vos que é muito bom, mas estou muito cansada e amanhã de manhã vou para fora de Lisboa em reportagem e preciso de ir para casa descansar, fica para a próxima, está bem?" - respondeu a Carla.
-"Claro que não levo a mal, e além disso, tenho a companhia da Alice, que é preciosa!" - respondeu, sorrindo na direcção da amiga, que lhe lançou um sorriso tímido, não esperando aquele elogio.
Os amigos cruzaram olhares entre si, revelando o mesmo pensamento, aquela era a sua deixa para saírem.
Depois de Zack, Teresa e Carla se terem despedido, a Alice e o Francisco aninharam-se no sofá para assistirem ao filme, partilhando um cobertor e uma taça de pipocas.
Quando o filme começou, o Francisco envolveu a Alice sob o seu braço, colocando-o em volta dos ombros dela, ao que ela respondeu chegando-se mais perto e encostando a cabeça ao peito do Kiko.
O facto de os amigos não poderem ter ficado agradava a ambos secretamente. Envolvidos naquele abraço, sentiam-se unidos numa simbiose perfeita.
Deixaram-se envolver no romantismo inerente à história e o Francisco puxou-a discretamente para mais perto de si e ela quase automaticamente colocou uma das mãos no peito do Kiko, aproximando o seu rosto do dele. A escassos centímetros um do outro, a Alice sorriu-lhe. Ele segurou-lhe o rosto com a mão do seu braço livre e acabou por beijar-lhe longamente uma das suas bochechas.
A Alice olhou-o nos olhos por uns momentos e voltou a envolver-se nos seus braços, indagando-se sobre o que tinha acabado de acontecer, enquanto assistiam ao resto do filme. Depois deste acabar, o Kiko insistiu que lhe queria mostrar algo e deixou-a no sofá à espera dele. Como estava a demorar, a Alice encostou a cabeça às almofadas e acabou por adormecer.
Quando voltou, o Francisco abanou a cabeça pensando para si próprio "Tinha de ser...!". Chamou-a baixinho, mas não obteve resposta.
Observou-a durante alguns momentos; pensou em acordá-la para a ir levar a casa, mas não teve coragem de perturbar o seu sono tão pacífico. Acariciou-lhe uma das faces e beijou-lhe a testa. De seguida pegou-a delicadamente ao colo para não a acordar e levou-a para o quarto.
-"Portanto, já temos mais ou menos definido o que vamos fazer cada dia, temos os horários dos comboios e as reservas nos albergues. O parque de campismo ainda temos de ver se precisamos de reservar e já temos a reserva do avião de Lisboa para o Aeroporto de Luxemburgo dia quinze de Agosto às sete da manhã" - disse Zack.
-"Sim, e o voo de volta também. Falta-nos é comprar os bilhetes do interrail. Faltam dois meses, portanto já os podemos comprar" - continuou a Alice.
-"Exacto, e não se esqueçam que na Holanda, o Vítor junta-se a nós." - disse a Carla.
-"E levamos três tendas, uma nossa, outra tua, Carla e outra do Francisco" - disse a Teresa.
-"Ah! Esqueci-me de vos dizer, eu aluguei um filme, o "Before Sunrise", que dizem que é muito bom, e apesar de não irmos visitar os países que mostram no filme, acho que é uma boa inspiração para a nossa viagem, Querem ver depois do jantar?"
-"Kiko, eu adorava, mas o Zack e eu temos banco hoje. A seguir ao jantar temos de ir para o hospital. Desculpa..."
-"Eu acho uma óptima ideia..." - disse a Alice, sorrindo-lhe docemente.
-"Não me leves a mal, mas eu já vi o filme, e posso assegura-vos que é muito bom, mas estou muito cansada e amanhã de manhã vou para fora de Lisboa em reportagem e preciso de ir para casa descansar, fica para a próxima, está bem?" - respondeu a Carla.
-"Claro que não levo a mal, e além disso, tenho a companhia da Alice, que é preciosa!" - respondeu, sorrindo na direcção da amiga, que lhe lançou um sorriso tímido, não esperando aquele elogio.
Os amigos cruzaram olhares entre si, revelando o mesmo pensamento, aquela era a sua deixa para saírem.
Depois de Zack, Teresa e Carla se terem despedido, a Alice e o Francisco aninharam-se no sofá para assistirem ao filme, partilhando um cobertor e uma taça de pipocas.
Quando o filme começou, o Francisco envolveu a Alice sob o seu braço, colocando-o em volta dos ombros dela, ao que ela respondeu chegando-se mais perto e encostando a cabeça ao peito do Kiko.
O facto de os amigos não poderem ter ficado agradava a ambos secretamente. Envolvidos naquele abraço, sentiam-se unidos numa simbiose perfeita.
Deixaram-se envolver no romantismo inerente à história e o Francisco puxou-a discretamente para mais perto de si e ela quase automaticamente colocou uma das mãos no peito do Kiko, aproximando o seu rosto do dele. A escassos centímetros um do outro, a Alice sorriu-lhe. Ele segurou-lhe o rosto com a mão do seu braço livre e acabou por beijar-lhe longamente uma das suas bochechas.
A Alice olhou-o nos olhos por uns momentos e voltou a envolver-se nos seus braços, indagando-se sobre o que tinha acabado de acontecer, enquanto assistiam ao resto do filme. Depois deste acabar, o Kiko insistiu que lhe queria mostrar algo e deixou-a no sofá à espera dele. Como estava a demorar, a Alice encostou a cabeça às almofadas e acabou por adormecer.
Quando voltou, o Francisco abanou a cabeça pensando para si próprio "Tinha de ser...!". Chamou-a baixinho, mas não obteve resposta.
Observou-a durante alguns momentos; pensou em acordá-la para a ir levar a casa, mas não teve coragem de perturbar o seu sono tão pacífico. Acariciou-lhe uma das faces e beijou-lhe a testa. De seguida pegou-a delicadamente ao colo para não a acordar e levou-a para o quarto.
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