sábado, 17 de setembro de 2011

Exames Universitários - Parte II

Acabei a minha última época de exames em Setembro e sinto-me realmente frustrada.
A minha conclusão destes últimos exames é que na minha faculdade não se valoriza o conhecimento, ou conhecimento que realmente interessa. Valoriza-se isso sim, a estratégia, a esperteza saloia e o trabalho em equipa para roubar perguntas e partilhar exames.
Quando uma pessoa estuda para uma cadeira seja semestral, seja anual vai ter de seleccionar o que é que tem mesmo de saber de memória, o que é que daqueles milhares de slides, apontamentos e livros é realmente importante, não? Porque a não ser que o uma pessoa não faça mais nada que não seja estudar todo o dia a todas as horas, é impossível empinar tudo (ou pelo menos no meu curso especificamente, e saliento que sou pré-bolonha). Mas parece que entre mim e os meus professores há uma grande diferença entre o que é importante e o que não é, porque acontece muitas vezes, que o que eles perguntam é  aquele pormenorzinho que não interessa a ninguém da forma mais rebuscada possível ou que disseram uma vez numa aula e que se uma pessoa não foi ou não escreveu nos apontamentos não o poderia saber de outro sítio.
Como se isso não fosse suficiente, são exames que chamam a uma pessoa burra por outra razão extra. Porque depois descobre-se que havia determinadas pessoas que roubaram exames ao longo do ano nas frequências e na revisão destas e que conhecem gente de outros anos que fez o mesmo estudam as perguntas e tiram 20!
E não estou a exagerar, porque a minha colega de casa que está um ano à minha frente estudou para um único exame agora, o único para que se matou a estudar e teve explicações ao longo do Verão, e chumbou e depois para os outros dois exames memorizou unicamente as perguntas que tinha roubado das frequências e dos exames finais em Junho, as perguntas foram todas repetidas e ela teve 20 aos dois!! E para um deles nem se deu ao trabalho de as memorizar, pô-lo no telemóvel (daqueles touch) e ia passando a página.
E os outros parvos que andaram a estudar, a aprender realmente, aparece-lhes estas perguntas rebuscadísimas e tiram 10 ou lhes corre mal e chumbam? E os outros que passaram ao longo do ano, que sabem muito mais sobre essa matéria e se esforçaram e ficam com uma nota tão abaixo?
Afinal o que é que estamos a valorar? Quem quer aprender ou quem não se esforça?


Também me parece interessante salientar o facto de pessoas que vez as notas e têm uma média de 15, 16, bastante boa e pensas que devem ser bastante trabalhadores, esforçados, estudiosos e como sou tão ingénua, honestos e logo descobres que levam sempre cábulas, copiam, fazem os exames em conjunto e muitas vezes tinham exames antigos. Que é o caso da grande maioria dos supostos geniozinhos. Mas desses há poucos. E afinal a diferença não é que um seja mais burro ou menos estudioso, é que uns somos honestos e outros não, é só isso. E quando essa se torna a diferença em determinadas cadeiras entre chumbar ou não é de realmente pensar se não devemos deixar de ser parvos, estar atentos e não nos limitar-nos a querer "aprender".

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Summer Love/Medo de Amar





Vi agora no youtube e achei  muito gira. É da Ana Free e Claus e Vanessa


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

New Boy