terça-feira, 16 de setembro de 2008

Queen Rania

Há dois meses atrás quando andava a navegar pela internet o nome "Queen Rania" apareceu no meu ecrã e decidi investigar mais sobre ela, hoje no YouTube voltei a ver um vídeo dela e resolvi escrever um pouco sobre ela aqui no blogue.

Rania al-Abdullah é a rainha da Jordânia. Ela nasceu na palestina e mais tarde foi para o Kuwait, devido à invasão do Kuwait pelo Iraque, Rania e a sua família tiveram de ir viver para a Jordânia.
Em 1993 conheceu o príncipe Abdullah II bin al-Hussein, filho do rei Hussein e casaram no mesmo ano.
Duas semanas antes de morrer, o rei Hussein destitui o irmão de Abdullah do título herdeiro e então Abdullah foi coroado rei da Jordânia e Rania como rainha.

Aqui ficou um pequeno resumo da vida de Rania, mas o mais fascinante nela é o trabalho que desenvolve junto das crianças e mulheres pobres da Jordânia, através de várias instituições e o falar abertamente das mulheres árabes quebrando muitos estereótipos...

Fica aqui o link para a página oficial dela:
http://www.queenrania.jo/

e dois vídeos da sua conta no youtube (sendo um deles musical)





Nota: Os dados foram tirados da wikipédia.

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
Até agora já vi dois vídeos do youtube da Rainha da Jordânia, o 2º desta publicação e um sobre as mulheres árabes. Nestes vídeos ela não disse nenhuma novidade, pelo menos para mim, a não ser que apenas 20% dos muçulmanos se encontram no médio oriente (tenho sérias dúvidas em relação à veracidade desta percentagem tão pequena, penso que o principal objectivo dela era de afastar a imagem de terroristas e de discriminação do sexo feminino da religião muçulmana.
A verdade é que o Corão têm passagens claramente machistas, o que interpertado por homens conservadores amplifica essas discriminações. Na minha opinião, essas passagens têm contribuído para a manutenção da situação das mulheres no mundo árabe, agora que a essência da religião islâmica não tenha nada a ver com discriminações e violência acredito perfeitamente. O grande problema está nos fanatismos, obcessões e interpertações erradas. As mulheres no mundo ocidental também se emanciparam recentemente e em nome da religião cristã também houve muita violência ao longo dos séculos, e também não é a Biblía que diz que a mulher foi feita a partir de uma costela de Adão? Todas essas estupidezes retardadas foram ultrapassadas por cá e também lá hão-de ser mais tarde ou mais cedo. E qualquer religião nunca há-de ser justifivação ou incentivar violência e discriminação, e isto era o que os defensores da Guerra Santa deviam meter na cabeça, em vez de complicarem depois a vida de milhares de árabes e muçulmanos pelos estereótipos que as suas acções causam.
****

Anónimo disse...

Mais uma coisa que me esqueci de dizer, acho muito positivo ela não negar as acusações da realidade dos países árabes que toda a gente conhece, como muitos árabes e defensores fazem. Ela confirma-as e faz essa distinção entre isso e o islamismo e apela a uma mudança positiva.
É a partir de mentalidades como esta que as coisas vão-se alterando, ainda por cima na realeza e numa rainha com tanta abertura para com os internautas.
****

Anónimo disse...

É o último comentário, sei que já estou a abusar.
Eu na net li que ela nasceu na Cidade do Kuwait, capital do Kuwait e que a família dela é de origem palestiniana mas que emigrou para este país em busca de melhores condições de vida, ou seja, ela já não nasceu na Palestina.
Por outro lado, deu-me a entender que ela não tem sangue azul, era vá, tipo plebeia, comum mortal, como nós, não é?
bjo***

Se Liga Jovem disse...

Tá que nunca tinha ouvido falar dessas pessoas. Mas depois das indicações vou poder conhecer mais...

;*