segunda-feira, 31 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Tirar o curso noutro país da UE?

Estava a ler o forum do exames.org sobre estudar no estrangeiro (http://www.exames.org/index.php?option=com_jfusion&Itemid=56&jfile=viewtopic.php&f=103&t=22467&start=375) e dei com isto:

"Os preços das propinas que ai estão representados são para os alunos estrangeiros. Para os alunos locais as faculdades aplicam a propina normal, ou ausente nalguns casos.

Tecnicamente qualquer universidade da UE tem de exigir aos alunos europeus os mesmos valores de propinas que aplica aos alunos locais. No entanto estas universidades esticam-se e estipulam valores astronómicos, em nada representativo do custo real do curso, para se auto-financiarem para lá do que o estado garante. Curiosamente há faculdades a cobrar + de 10 k por ano onde os próprios professores não ganham mais do que 500 €/mês!
As faculdades só podem exigir valores surreais a alunos não-europeus.

Os únicos países que têm cumprido a lei comunitária são os da Europa de oeste (espanha, inglaterra, frança, alemanha etc)."



"Pois é isso que tenho visto...

Ora, sendo cá 1000 por ano +-, ainda não encontrei nada aí na europa que seja entre 1000-2000€..."



 "Na europa de leste não vais encontrar, a tendência é para toda a Europa de leste atingir os valores da R. Checa (13 k ano). A Hungria está mais ou menos nesses valores para medicina, para farmácia aplica valores um pouco mais baixos (mas não muito).

Uma vez até me cruzei com o decreto lei europeu que mostra o quão discriminados os alunos europeus estão a ser nas univs de leste.

Basicamente nas universidades de leste tens a secção inglesa, francesa ou alema, com propinas estúpidas e qualidade contestada oficialmente nalguns estados-membro. Sinceramente não acredito que haja uma diferença assim tão grande, mas a França já manifestou a publicamente a intenção de não reconhecer as secções francesas de alguns cursos (o que não sei se pode fazer visto que estamos na UE). Depois tens a secção de língua local, onde para entrar a competição é elevada (tal como aqui), e onde não se pagam virtualmente propinas."

¡Qué fuerte! É nestas alturas que uma pessoa valoriza o facto de estar a estudar em Espanha, ou na Inglaterra, não é Anjali? =) 10.000 euros/ano, realmente passam-se por esses lados! E pior que esses países da Europa de Leste são os E.U.A. que também têm propinas realmente astronómicas!

Medidas anti-crise

Recebi um email interessante, que colei aqui...e porque é que nas medidas que a Troika impôs no nosso país estas não vêm incluídas? E no entanto corta-se no mais essencial, o direito das pessoas à Educação e à Saúde, exactamente aquilo que nunca se deve tocar?

"Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos."